Saturday, April 02, 2011

POESIA - virgínia além mar

Uma porta que range
A cortina que à rua se atreve
Uma Poesia que o Universo tange
São indícios do como tudo é breve


Brevidade, mudança...
No ruído sem rimas esperança
Compasso alternado constrange
Rigidez e, da continuidade à dança




Esqueletos dormem o sono púrpura
Enquanto as lágrimas os ressuscitam
Folhas de eternidade são escritas

Sofrimento cala até Poetas e sua culpa
Enalteço os que gritam
em frente à janela aberta
agem como heróis sobreviventes...