Monday, April 30, 2012

Trabalhadores...

Desigualdade social
Virgínia vicamf ( Fulber Momberger *além mar)

Caríssimo, bem vindo és, se tens!

Do contrário és, se visto, já uma ameaça
Apesar de pertencermos a uma só raça
No mundinho, de poucos, o que conta são vinténs...

Entre os teus, do capital ainda há reféns
Presos à valores absurdos, há surdos na praça
A insensatez ateou fogo aos anímicos bens ...
Há cabisbaixos, outros já sem natural graça

Cuidado ! O bicho doente conténs !
É só subir o degrau e já abandonas o clã
Vigiai, pois vileza não constrói sincera amizade

Então o que se pode ante ao afã
De lucrar sem cessar, contrário a bela afetividade?
Quiçá do sistema caótico haja mesmo semente de bem
          Maio 2009
foto - obra Di Cavalcanti favela- Rio de Janeiro 1957



 

 Quando arco íris não viste –

             virgínia vicamf  fulber momberger * além mar poetinha

Trabalhador na luta da sobrevivência
Sob o calor escaldante  e demais intempéries
Vítima da  burocracia, injustiças em séries...
Castiga-me a flor do pensamento sua carência

Desejo-te sopro de liberdade menos abstinência
Também água fresca a ti e demais espécies
Enquanto aguardas por justiça bordou o céu arco íris, vieses...
Torce que seu time vença, carícias e rica vivência

Com sorte algo acontece, um dinheiro extra, o amor...
Ao bom acaso roga uma prece!   
No velho baú uma carta, uma passagem antiga...

Já foste mais feliz; o que lhe parece?
Na infância ou juventude, recordas alguma cantiga?
Não suporto ver-te cabisbaixo ante ao explorador!

-Fev- 09-
Ilustração – Obra de Di Cavalcanti-

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