TEMPOS DE ESTAR IV... *
Nuvens claras passam sublimes na esfera calma de bolhas de sabão... Em nossas mãos, um par de doces poemas em fá, lá, sem dó... Em pianar as letras se transformam e de nossos membros desprendem-se hinos à magia do existir; líquido elixir... Ah! Se pudéssemos pela vida à fora crer, como agora, na mais calma hora, que o amor é em nós e compreender a sabedoria do Monge Tokuda ; “ ... o espírito é vacuidade pronto a receber todas as coisas”
Na vacauidade somos com todos e, que ainda despertem... ´Seremos...Há possibilidade de despidos de culpas, no plano da inocência, crer que na inconsistente impermanência, abre-se a flor ( sorriso da raiz) e nesta há as sementes do que seremos por brevidade eterna; errantes sorrisos, sopros de vida, devires e nada mais.
Reconfortante sentir que a vacuidade agasalha e, que só possuí o que dei e serei somente o quanto ousar desprender-me ... Virgínia *vica bailarina 09/08/2000 publicado https://www.webartigos.com/artigos/tempos-de-estar-iv/96224?expand_article=1
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agradeço sua presença e comentário - como disse Clarice Lispector Vc. que me le me ajuda a nascer . abraço afetuoso, virgínia além mar