Saturday, April 24, 2010

23 de ABRIL & A Força da Escrita ...


Ontem 23 DE ABRIL foi o dia Mundial do LIVRO instituído pela Unesco em 1996. Ele é celebrado em cerca de 100 países, e mobiliza uma vasta rede internacional de editores, livreiros, bibliotecários, associações de autores, tradutores e muitos outros amigos da causa do livro e da leitura. É importante que se tome consciência dos benefícios econômicos, morais e cívicos da leitura, para que os indivíduos possam engajar-se na luta por um mundo melhor.A escolha do dia deve-se ao fato que vários escritores consagrados, como Miguel de Cervantes, William Shakespeare, Vladimir Nabokov e Josep Pla, nasceram ou morreram neste dia  ( 23 de abril.)
 alguns princípios  mais abaixo



A força da escrita é tão grande que perpassa gerações, resiste ao tempo, forma opiniões, influencia, enfim, quem escreve se torna imortal, visto que a escrita não perece, permanece viva no tempo.
... interessante nós sermos influenciados... no interior do RS, ou em Brasília, ou outra parte longínqua, pelos escritos de Victor Hugo, Machado de Assis, Fernando Pessoa, Castro Alves, entre outros. Ainda mais remotamente, sermos influenciados, em pleno século 21, pelos escritos que nos deixaram Platão, Suetônio, Sócrates, Péricles... Todos esses, já passados séculos e milênios, ainda permanecem vivos e atuais em nossas mentes, formando opiniões, inculcando crenças, fazendo parte de nossos pensamentos.
Nessa ordem de idéias, quem escreve será sempre imortal, pois sua obra transcende e resiste ao tempo.
Assim deve ser encarada a obra do amigo Cácio Santiago, que uniu a sua árida atividade de policial a poética, trazendo-nos tempos de delicadeza._ *Advogado e pensador brasileiro.


SÍNTESE DOS PRINCÍPIOS, FINALIDADES E OBJETIVOS
DA ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL- Mário Carabajal*



Através da escrita, palestras e conferências dos escritores Membros da Academia de Letras do Brasil, disponibilizamos à população brasileira e Mundial, as bases educacionais, culturais e científicas de evolução média humana, social, política, técnica e profissional - em harmonia com a Natureza e as outras espécies animais que dividem com o homem o Planeta.
Objetivamos interpretar e redimensionar paradigmaximizativamente, em assertivas, as distorsões conceituais inconscientemente difundidas, assimiladas e incorporadas à práxis humana, social e institucional. Propondo-nos auxiliar ao redirecionamento do axiológico improfícuo e contra-educacional às classes analíticas, esclarecidas e formadoras dos seres individuais e da opinião pública. Áptas à reversão das inferências involutivas.
Entre outras metas da ALB, definimos a formação de elos concretos entre a produção mental, decodificada literariamente, criativa ou observável, com os meios e recursos de possibilidades à reversibilidade dos males que afligem a Humanidade.
Por fim, vibramos em participar ativamente da história de nossa contemporaneidade, invocando para o futuro da Humanidade, sonhos, ideais e realidades de prosperidade duradoura, sob bases sólidas e materializadoras, só conquistadas se alicerçadas nos princípios da verdade e determinação da vontade. ______________________________
* Presidente Fundador do Conalb - Conselho Nacional das Academias de Letras do Brasil e ALB - 23 livros publicados e trinta em fase de revisão. Jornalista, Educador Físico e Psicanalista. Especialista em Pesquisa Científica, Tecnologia Educacional e Psicossomatologia. Mestre em Psicanálise Clínica e Doutor em Psiconeurofisiologia. Estudante de Especialização em Controle da Gestão Pública/Ufsc e de Neurociências/Edumed/RJ. Estudante de Mestrado e Doutorado em Relações Internacionais/UAA. Professor de Pós-Graduação da Universidade Gama Filho.

Thursday, April 15, 2010

ÍNDIO - virgínia além mar



No adorno, sorriso, hábito guerreiro.Tens meu caro povo tanto a ensinar-me , passar tradição e liberdade ao filho. Manso saber coletivamente viver.
Dança que afirma existência terrena -comunitária e pacífica que dá suporte também espiritual .
Ritos de nascimento, passagens de idade, de mundos e de irmandade porque ser Índio não é pertencer a uma raça é saber que todos somos de uma só, humanos e, também confiar apesar de tudo na transitoriedade ...
À vocês meus irmão meu respeito e uma pena imaculada em minhas mãos.
Que todos os dias voltem a ser dos Índios fiéis da terra guardiões .


CALAR , MESMO é coisa rara, e quando o fazemos não só nossa pele fica sedosa, como os outros tagarelam mais ainda em pensamento, embora depois de um tempo começam a ouvir o vento !

Xavantes - Notas de Viagem

Saturday, April 10, 2010

Noturno * virgínia além mar


Ante o silencioso pulsar de estrelas
véu de brumas desfeito
acalentam peitos

cintilam entre sonhos primeiras
vontades, saudades
fadigas de eternidades...

realçam como em chamas de velas
olhares escapulidos
beijos estalidos
uma imensidão de quirelas

são de vidas partidas
de encontros e despedidas
edificados sentidos ...
ante o cintilar das estrelas...
quem somos ?
pouco quase nada
parcela elementar ...?

Friday, April 09, 2010

Victor Hugo e Alfonsina...









Victor Hugo e Alfonsina

* virgínia além mar

Numa carência absurda
recebe a gentileza crucial
assim esbelta
Alfonsina dá de ombros
ao chamado do mar...

Publicado no Recanto das Letras em 09/04/2010Código do texto: T2187611





Ouvinte



* virgínia além mar

A arte me deflora
Esculpe a pele
Dilacera as vísceras

Corrói os ossos...

Em um corpo sem órgãos
transformo-me

Torno-me
Sopro ouvinte
que ainda
entre os bambus
algum gemido
produz...

Publicado no Recanto das Letras em 09/04/2010Código do texto: T2187623



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Alfonsina Y El Mar -Mercedes Sosa
Composição: Ariel Ramirez / Felix Luna




Por la blanda arenaQue lame el marSu pequeña huellaNo vuelve másUn sendero soloDe pena y silencio llegóHasta el agua profundaUn sendero soloDe penas mudas llegóHasta la espuma.
Sabe Dios qué angustiaTe acompañóQué dolores viejosCalló tu vozPara recostarteArrullada en el cantoDe las caracolas marinasLa canción que cantaEn el fondo oscuro del marLa caracola.
Te vas AlfonsinaCon tu soledad¿Qué poemas nuevosFuíste a buscar?Una voz antigüaDe viento y de salTe requiebra el almaY la está llevandoY te vas hacia alláComo en sueñosDormida, AlfonsinaVestida de mar.
Cinco sirenitasTe llevaránPor caminos de algasY de coralY fosforescentesCaballos marinos haránUna ronda a tu ladoY los habitantesDel agua van a jugarPronto a tu lado.
Bájame la lámparaUn poco másDéjame que duermaNodriza, en pazY si llama élNo le digas que estoyDile que Alfonsina no vuelveY si llama élNo le digas nunca que estoyDi que me he ido.
Te vas AlfonsinaCon tu soledad¿Qué poemas nuevosFueste a buscar?Una voz antiguaDe viento y de salTe requiebra el almaY la está llevandoY te vas hacia alláComo en sueñosDormida, AlfonsinaVestida de mar.