Saturday, March 28, 2009

viajantes



que possamos ver melhor as estrelas nesta noite durante a hora do planeta!

entre patas, cabeça e asas ...


uma Coruja habita a Poesia
assim como Águias e Borboletas
coexistem em harmonia

sombra e luz integram-se nos versos
e o Poeta consome -se como
oroborus em estrofes

um infinito-finito de paz
jaz na alma que dela emana
coacham cristais dos pântanos...



no breu da noite cintilam auroras

sagazes na escuta abreviam-se
distâncias entoando-se cânticos
penas, sedas assentam em aconchego

almofada-se o Poeta entre os seus devaneios
novas realidades estão sendo tecidas
no andar das centopéias ao homem futuro...

Tuesday, March 24, 2009

pablito




"Os meus pensamentos foram-se afastando de mim, mas, chegado a um caminho acolhedor, rejeito os tumultuosos pesares e detenho-me, de olhos fechados, enervado num aroma de afastamento que eu próprio fui conservando, na minha pequena luta contra a vida. Só vivi ontem. (...) Ontem é uma árvore de longas ramagens, e estou estendido à sua sombra, recordando. De súbito, contemplo, surpreendido, longas caravanas de caminhantes... Com os olhos adormecidos na recordação, entoam canções e recordam. E algo me diz que mudaram para se deter, que falaram para se calar, que abriram os olhos atônitos ante a festa das estrelas para os fechar e recordar... Estendido neste novo caminho, com os olhos ávidos florescidos de afastamento, procuro em vão interceptar o rio do tempo que tremula sobre as minhas atitudes. Mas a água que consigo recolher fica aprisionada nos tanques ocultos do meu coração em que amanhã terão de se submergir as minhas velhas mãos solitárias..." (Pablo Neruda, in "Nasci para Nascer")

Pablo Neruda: Poema 7 " tus ojos oceánicos." -
Inclinado en las tardes tiro mis tristes redesa tus ojos oceánicos.
Allí se estira y arde en la más alta hogueramo soledad que da vueltas los brazos como um náufrago.
Hajo rojas señales sobre tus ojos ausentesque olean como el mar a la orilla de un faro.
Sólo guardas tinieblas, hembra distante y mía,de tu mirada emerge a veces la costa del espanto.
Inclinado en las tardes echo mis tristes redesa esse mar que sacude tus ojos oceánicos.
Los pájaros nocturnos picoteam las primeras estrellasque centellan como mi alma cuando te amo.
Galopa la noche en su yegua sombríadesparramandoespigas azules sobre el campo.
Pablo Neruda

PABLO NERUDA: O INTELECTUAL DIANTE DO PODER

Saturday, March 14, 2009

14 de março



Ogni animale ha la sua voce, ogni creatura ha la sua voce.L'albero ha la sua voce, il fuoco ha la sua voce, tutto ha la sua voce.E quello ci fa intuire che ogni esistente ha la sua voce.Gli uomini sono miliardi e ognuno ha la sua voce.Questo ci fa capire che ogni esistente non è fatto soltanto della sua natura.Ogni esistente è fatto di due elementi. Ciò che è, ed è una singolarità.L'acqua è l'acqua, il monte è il monte, il sole è il sole, la foglia è foglia, l'uomo è l'uomo: una singolarità.Ma non basta. L'esistente è fatto anche di una voce. E la voce è anche una singolarità.La voce di ognuno è singolare, singolarità. L'acqua ha una voce sua particolare.Il fuoco ha una voce sua particolare. Il vento ha una voce sua particolare. Ogni animale ha una sua voce particolare.Ogni uomo ha una sua voce particolare.Ogni esistente è fatto di una propria singolarità e di una voce, singolare anche questa.La voce è la significazione di un essere, ma una significazione universale su tutto ciò che non è quell'essere.Quindi abbiamo l'essere in sé e abbiamo la voce che è annuncio dell'essere, su tutto ciò che non è quell'essere.Per cui arriva dappertutto. A migliaia di kilometri di distanza.Quindi si tratta solo di avere l'apparecchio necessario per captarla.Ma la voce arriva dappertutto. La voce è una pista.Chi ha interesse e soprattutto chi ha associato un esistente con la sua voce ha la possibilità di passare dalla voce fino alla sorgente, alla fonte, al principio di quella voce

Saturday, March 07, 2009

a mulher e a Lua


a mulher e a Lua

no rosto da lua que doira o céu
límpida e fugaz em sua fase crescente
transponho-me, em considereções ao véu
das cidades e era efervescente
muito pequenas crescia a semente
da mulher que viríamos ser
almejando a maternidade, algumas
outras o trabalho assistencial

o senso do coletivismo germina
enquanto sentimento aflora
embalar, cuidar, preservar nos é essencial
recriar-nos; sina com ou sem véu
falamos de amor logo cedo ...
desejo da flor de nós nos faz transpirar ao luar
Publicado no Recanto das Letras em 08/03/2009Código do texto: T1475140

Thursday, March 05, 2009

Espírito Libertário

Um Espírito Libertário

Gostaria de convidar aos aspirantes à amizade à Sophia que tão generosamente nos tem prestigiado com leituras e comentários em nosso Canal de Filosofia do Espaço Ecos para visitar o Centro de Estudos Claudio Ulpiano, nosso mestre querido que apesar de falecido está cada vez mais vivo em nossas vidas e, seu espírito libertário continua fomentando o desejo de produzirmos uma vida superior, um modo de existência mais alegre menos ressentida. Importa contemplarmos que há um velho padrão que persiste e tem sido na minha humilde opinião a causa de tantas guerras apesar dos avanços científicos e tecnológicos.A humanidade necessita desfazer-se de suas marcas, de suas memórias endurecidas nefastas...O meu convite em especial é a leitura da belíssima Aula de 16/05/1995,- Movimento extenso e movimento intenso - indivíduo e singularidade - recentemente transcrita na íntegra. Claudio Ulpiano in escritos íntimos –






o cuidado de si representa uma forma de resistência ao poder- Francisco Ortega citando Foucault( 1994, in 1999a. Sobre ética e política, cf. a entrevista Politique et éthique: une interview (Foucault, 1994, p.586)
ver artigo -Trans/Form/Ação
Hannah Arendt, Foucault e a reinvenção do espaço público Francisco Ortega

Francisco Ortega
Por uma ética e uma política da amizade
Em um estudo já clássico sobre o declínio do homem público, o sociólogo Richard Sennett constatou que a sociedade contemporânea se carateriza pela “tirania da intimidade”, a qual se exprime numa vida pessoal desequilibrada e numa esfera pública esvaziada. Na atualidade estamos dominados pela crença de que a proximidade constitui um valor moral, o que nos leva a desenvolver nossa individualidade na proximidade dos outros.
Francisco Ortega é doutor em Filosofia pela Universidade de Bielefeld (Alemanha), professor adjunto do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisador do CNPq. Autor de diversos livros e artigos, entre eles, O corpo incerto: corporeidade, tecnologias médicas e cultura contemporânea, Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
Prev: uma vida uma ponte ?

Tempo virá...

tempo virá ...

metade coberta de pó de arroz ?
metade meio pálida envolta de névoa
Lua escudo das estrelas naves mães...


há sóis dispersos na bela presença
há águas amanhecentes
há floreiras à espera...






molhada de quaresma quarta feira geme
colarinho de azul manchado
mangas de longas cicatrizes no breu...



esverdeada minha mão treme
clamando ...céu da boca cospe
perfume de alecrim

cedo minha alma às águas e as flores
porque há sede ainda de lua inteira
embebida de ilhas futuras ...



slide show http://vicamf.multiply.com/photos/slideshow2/70
e mais info sobre origem das imagens

Poema Publicado no Recanto das Letras em 05/03/2009Código do texto: T1469944 http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=15133

Wednesday, March 04, 2009

mulher ?




Mulher ?

*virgínia além mar



meu corpo tem a marca do gênero
útero produtivo e seios fartos tive
sem dúvida um corpo dito feminino

tragado por pensamento desejo efêmero
minha alma sem destino
filha do raciocínio masculino

minha mãe é ariana ,
meu pai psiciniano
carne e mente hibrida !
avessa aos designios sociopáticos
com uma mente livre
insiro-me nas bordas
se fui e sou mulher quem sabe ...
estou no termo, entre as multiplicidades,
entre incertezas, um corpo vive
se o preconceito recai sobre o teto
ouso reescrever sobre areia fina
com o peso de pessoa que sou
meu ventre ora vazio ainda é taça
colo ao ouvido afinado
a poção mulher de mim é materno paternal
o amar creio impessoal
estou pois
a m p l a m e n t e musical ...

Sunday, March 01, 2009

a felicidade a virtude suprema


a felicidade a virtude suprema slideshow -O bem que alguém que pratica a virtude deseja para si mesmo, desejará também para os outros homens, e mais ainda por ter ele um maior conhecimento de Deus - Espinosa -Ética-Prop 37 -