ainda ecce Homo e zaratustra ...
Friday, May 29, 2009
Psiu !...
ainda ecce Homo e zaratustra ...
Saturday, May 23, 2009
parolas ao sol
das inquietações da alma
padecem os corpos
através delas criamos saídas
os olhos, ah! os olhos
nossas janelas
na voz-pensamento alado
vive além dos cárceres ...
Iluminadas
o chão que não pisei
sobrevoei
dos mares que não naveguei
tenho olhos ainda úmidos
dos afagos não trocados
trago conforto e o coração repleto
das coisas proibidas
só me privo das quais não me atrevo
em sonho realizar
vivi intensamente
meus amores
pois que os cantei ... virgínia além mar
tente a Poesia - Assim são os Poetas...
Versos não são o que as pessoas imaginam: simples sentimentos... Eles são experiências. Para a construção de um simples verso,é preciso ver muitas cidades, homens e coisas, é preciso conhecer os animais, é preciso perceber como os pássaros voam e conhecer o movimento de uma flor abrindo-se pela manhã -Rainer Maria Rilke -Os cadernos de Malte Laurids Brigge
clique para ouvir Sonho Impossível (The Impossible Dream) 01'51'' na voz de M. Betânia
ASSIM É O POETA... - Socorro Lima Dantas
Mesmo com o coração em lágrimas,
o poeta vai escrevendo
para aquecer a sua dor,
relembrar os bons momentos,
arrancando-lhe do âmago os tormentos.
Ah, a alma do poeta !
tropeça, levanta, chora, lamenta,
recolhe os pedaços partidos
que a vida lhe espalhou...
Junta tudo de novo,
na esperança de reencontrar
a felicidade, que um dia lhe escapou.
Ainda que em oculto padecer,
em sua solidão peculiar,
o poeta retira do peito
os espinhos alí encravados,
e com as gotas do sangue jorrado,
escreve a sua poesia de amor !
Recife/PE- 18/05/2009
Saturday, May 16, 2009
Sunday, May 10, 2009
ainda Pablito...
Thursday, May 07, 2009
poetando
Uma histeria colectiva
Arrasta as multidões
Para um mesmo lugar,
Sem destino determinado.
Do Mundo,
A Identidade,
Evadiu-se.
O estereótipo,
Instalou-se,
E a monotonia,
Permanece.
A ilusão do Mesmo,
Quedou-se.
Abafou-se
A diversidade.- Isabel Rosete - Aveiro Portugal
como E s C r e Vejo-me
quando creio-me vazia escrevo
e percebo o quão repleta de imagens estou
as palavras carregam meus símbolos
inauguram outros
atam-me às estrelas
puxam-me ao fundo do oceano
retorno amanhecida ...
quando em mim não caibo também escrevo
e retorno ao vazio que ansiava
como as marés não cesso
sedo ao diálogo íntimo e universal
costurando figuras na borda do pensamento...
um mel jorra nesta fonte
uma cratera encontro
um vulcão reacende ...
ainda gemo, flamejo
ainda cresço no solo de mim mesma
ainda semeio chamas a ao meu redor ...
escrever é circular, é revolução...
é reencontro com águas, terras, sol
e ar
e mais um punhado de mar ...
* virgínia além mar - RS Brasil