Gostaria de convidar aos aspirantes à amizade à Sophia que tão generosamente nos tem prestigiado com leituras e comentários em nosso Canal de Filosofia do Espaço Ecos para visitar o Centro de Estudos Claudio Ulpiano, nosso mestre querido que apesar de falecido está cada vez mais vivo em nossas vidas e, seu espírito libertário continua fomentando o desejo de produzirmos uma vida superior, um modo de existência mais alegre menos ressentida. Importa contemplarmos que há um velho padrão que persiste e tem sido na minha humilde opinião a causa de tantas guerras apesar dos avanços científicos e tecnológicos.A humanidade necessita desfazer-se de suas marcas, de suas memórias endurecidas nefastas...O meu convite em especial é a leitura da belíssima Aula de 16/05/1995,- Movimento extenso e movimento intenso - indivíduo e singularidade - recentemente transcrita na íntegra.
o cuidado de si representa uma forma de resistência ao poder- Francisco Ortega citando Foucault( 1994, in 1999a. Sobre ética e política, cf. a entrevista Politique et éthique: une interview (Foucault, 1994, p.586)
ver artigo -Trans/Form/Ação
Hannah Arendt, Foucault e a reinvenção do espaço público Francisco Ortega
Francisco Ortega
Por uma ética e uma política da amizade
Em um estudo já clássico sobre o declínio do homem público, o sociólogo Richard Sennett constatou que a sociedade contemporânea se carateriza pela “tirania da intimidade”, a qual se exprime numa vida pessoal desequilibrada e numa esfera pública esvaziada. Na atualidade estamos dominados pela crença de que a proximidade constitui um valor moral, o que nos leva a desenvolver nossa individualidade na proximidade dos outros.
Francisco Ortega é doutor em Filosofia pela Universidade de Bielefeld (Alemanha), professor adjunto do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e pesquisador do CNPq. Autor de diversos livros e artigos, entre eles, O corpo incerto: corporeidade, tecnologias médicas e cultura contemporânea, Rio de Janeiro: Garamond, 2008.
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