Saturday, April 02, 2011

POESIA - virgínia além mar

Uma porta que range
A cortina que à rua se atreve
Uma Poesia que o Universo tange
São indícios do como tudo é breve


Brevidade, mudança...
No ruído sem rimas esperança
Compasso alternado constrange
Rigidez e, da continuidade à dança




Esqueletos dormem o sono púrpura
Enquanto as lágrimas os ressuscitam
Folhas de eternidade são escritas

Sofrimento cala até Poetas e sua culpa
Enalteço os que gritam
em frente à janela aberta
agem como heróis sobreviventes...

3 comments:

Eliana f.v. - Li Andorinha - said...

Virgínia minha queridíssima Poetinha Jardineira...não imagina como me faz bem te ler!
Que Maravilhosa Emoção provoca o teu poetar! É até difícil de dizer o quanto!
Essa tua poesia me fez engolir em seco, tamanha a intensidade com que alcançou minha alma!
Fico sempre impressionada com a força dos teus versos minha Amiga tão querida!
Como já disse uma vez...a palavras mais acertada é "Potência"
E que encantadora imagem nos trouxe Vi!!!!
Grata Eternamente por sua presença tão Linda em meu viver!

beijinhos todos pipocando estrelinhas de bem querer
da Li tua fã número um

mimi sato said...

querida vica

é sempre um prazer passear por tuas letras, que isoladas ou conjuntas fazem belos textos.

agradeço pelo acalento da alma
*

manuela barroso said...

Virgína,
Há poesia e poesia
Há palavras trocadas em desalinho
tentado transmitir sentimento...mas só passa o silêncio na auscultação do mistério.
Mas aqui respira-se alma!
Tenho-a seguido de longe com o multiply! É-me dificil.Já o foi aquando da participação com uma poesia tendo como tema "Pai".
Assim, deixe que chegue até si, nesta sua casa tão acolhedora!
Abraço, Vi.