Wednesday, November 09, 2011

57ºFEIRA DO LIVRO POA RS- CASA DO POETA RIO- GRANDENSE 47 ANOS/2011

Dia 09/11/2011, 14 horas, no Térreo do Memorial do Rio Grande do Sul aconteceu o lançamento de nossa coletânea - poesia e prosa -CASA DO POETA RIO- GRANDENSE 47 ANOS/2011
Autores- Adilar Signori -Alcione Sortica-Alda da Silva Alves-Aledir Bristot-Alencar Porto-Anelore Schumann -Altayr Venzon-Antônio Augusto Bandeira-Antònio Felipe S. Neiva Soares-Antônio Vilela Pereira-Augusto Rodrigues Junior-Bárbara Corsetti-Benedito Costa Pereira-Clevane Pessoa de A. Lopes
Darci Everton Dargen-Eliana Wismmann Alyanak-Eliane Marques-Eliane Triska-Eloísa Rodrigues Porazza-Eunice C. Marangon-Francisca Messa-Ialmar Pio Schneider-Iara Melo-Iára Pacini-Ieda Cunha Cavalheiro-Ilzoni Cunha de Menezes-Isabelle Cavalheiro de Mello-Jandir João Zanotelli-Jandira Melo de A. Cahet-Jorge Duarte Barbosa-José Araújo-José Moreira da Silva-Katia Chiappini-Leonora Postal Waihrich-Lercy Domingas Marangon-Lígia Antunes Leivas-Lígia Lacerda-Lúcia Bins Ely-Maira Fagundes Knop-Marcela Villavella-Márcio Mór Giongo-Margarete Soares da Silva-Moacir Índio da Costa Junior-Nair Gomes de Assumpção-Nara Cota Latorre de Souza-Neil Ribeiro Joir-Odone Antônio Silveira Neves-Oiara Soares-Paulo Arbo-Pedro Bigolin Neto-Renato Battistel-Vany Campos-Virgínia Fulber-Yeda Araújo Pereira.
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Segue minhas Pgs. para aqueles que não adquiriram seu exemplar:
com afetuoso abraço, virgínia fulber

Canta o sabiá
Bosque abre-se em flor
Luar crescente.


O Dia que se vive, ou não...


Sandice foi perder o dia
Embora no jardim havia vida em profusão
E, no universo constante alegoria
Pobre mente humana em confusão...

Beleza simples lambia
Como gato suas patas em comunhão
Faça-se o que se tem que fazer sem azia
Busque-se diagnosticar neurose e compulsão


Diferenciar real necessidade de ilusão
Busque-se entregar-se à melhor pulsão
Meditar quiçá, compartilhar respiração


Olhar para dentro é grão
Volver olhar para fora é consagração
Usufruir o presente é suprema alegria...


Quimera

Ao soberbo oceano entreguei-me
habita-me o brilho cristalino das orlas
o frescor de algas, o rumor das ondas
A beleza de róseos corais...

Irei ainda deixar-me embeber
pelos astros, imersa no
infinito despirei velha camada

Porque me habitam restos
de olhares desconcertados
de mãos tremulas como folhas no vendaval
de entranhas que ruminam abismos...


Divagações filopoéticas


Sopra o vento
Sementes de algodão
Lua inteira


Sendo que a emoção precede a razão, o pensamento está a serviço dos sentidos, motivo pelo qual tentamos explicar racionalmente o que nos afeta através de palavras, porém estas são insuficientes para expressar as emoções, mas temos na Poesia uma liberdade expressiva maior que outros estilos literários.

Expressar é uma necessidade humana assim como o é o pensar. O corpo re trai os não ditos, re calca, re sente-se...Já o universo se expressa livremente, incessantemente produzindo imagens e sons. Arbustos, córregos cantarolam suavemente, cachoeiras e oceanos são voluntariosos. Ora vem-me à mente a música tida como linguagem universal, esta produzida por sons harmônicos, rítmicos. Fisicamente a música trata-se de energia cinética, energia em movimento ligando cada nota em seqüência e formando a linha melódica,essa energia determina a ressonância fazendo com que outras coisas ressoem em uníssono provocando ressonâncias capazes de alterar os ritmos vitais e estes entrarem em ritmos especiais, refletindo –se no comportamento do ouvinte.

Meu pai foi grande apreciador da natureza, ouvinte do silêncio e das mais belas melodias dele herdei estas paixões. A música levou-me a identificar-me com a filosofia de Nietszche, que além de filósofo foi um excelente poeta e compositor musical. Para nós a música é arrebatamento, arremesso para além e ao mesmo tempo às profundezas do ser.

Sou dada a releituras existem textos tão apaixonantes como certos rostos que fito com tal ardor como que se quisesse incorporar sua estrangeira beleza. Da mesma forma assisto diversas vezes os filmes que me afetam. Entre eles está a magnífica obra de Júlio Bressane; Dias de Nietzsche em Turim, além de potencializar a obra do filósofo é uma viagem sensorial . Um convite ao deleite sonoro que se harmoniza à rica fotografia. Enfim um convite à anima e a comunicação com o universal que nos permeia.
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Et- Por motivo de saíde debilitada não compareci a sessão de autógrafos, mas sintam-se colegas autores e os que prestigiaram o evento, abraçados ternamente. 

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ESPECIAL 57ª FEIRA







1 comment:

Eliana f.v. - Li Andorinha - said...

Minha tão querida Amiga e poetinha que mais admiro ♥
Grata por nos presentear com tua belíssima participação nessa antologia!
Dois haikais que traduzem a primavera vestida de luar... Maravilhosos!
Quantos as duas poesias...preciso ainda aprender o canto do universo para dizer da intensidade com que elas me tocam ♥ e sem exageros PoetAmiga...teu poetar é único para mim... e confesso que Adoro reler os teus textos...é sempre um encanto a mais para minha alma!
Grata muito Grata Amiga!
♥ beijinhos com carinho e admiração da Li ♥ mais bem querer de montão