Fidedigna “temporalidade”... Virgínia vicamf
Juno acalenta outono
que se dá aos sentidos
Dos mais profanos aos sublimes planos
No sexto mês do ano já há colheita no caminho
Que chronos
esculpe sem piedade
Atente que, por mais que se oculte
Há retorno do semeado...
Quiçá possa a deusa Juno
com seu cetro firmar promessas
E seu véu a fidelidade inspirar
que sejam Intensos, dinâmicos
e infinitos os laços
como o céu que a
deusa rege...
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“Junho” o nome
do sexto mês do calendário gregoriano (nosso) foi inspirado na deusa Juno da
mitologia romana. Esta foi irmã e esposa de Júpiter. Estes deuses correspondem à Hera e Zeus da mitologia grega. Juno ou Hera foi considerada como deusa
da vegetação, no entanto é a rainha do empíreo , o céu bem como protetora da vida e da mulher. Na mitologia
grega concebeu uma filha esta sim protetora da fecundidade e dos matrimônios
Ilítia, Hebe, a juventude florida; Ares, deus da guerra; e Hefesto, deus
ferreiro. Hera intervém freqüentemente nos assuntos humanos; protegeu os aqueus
na guerra de Tróia e velou pelos argonautas, para que seu barco passasse sem
perigo pelos temíveis rochedos de Cila e Caribde. Tem como atributos o cetro, o diadema, o véu, estes associados à
mulher casada e o pavão símbolo da primavera.
Lustração- The Peacock Complaining to
Juno do
pintor francês Gustave Moreau
-6 de
abril de 1826 - 18 de abril
de 1898 . Foi um dos principais impulsionadores da arte simbolista do século
XIX.Moreau começou como pintor realista.
Posteriormente, sob a influência dos impressionistas
e pré-rafaelitas, evoluiu para uma pintura mais
romântica e espiritual, que lhe permitiu entrar nas fileiras do simbolismo,
junto com Munch, Ensor, Puvis de Chavannes e Redon. Alguns historiadores
de arte preferem se
referir a eles como pós-impressionistas.
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