só verso sobre o que sangra
inversos aos cantos de outono
são os tempos da rima
trans versos os quanta da estima
fragmento perverso na manga não tenho
me atenho ao verbo corrente das intemporalidades
nos verões há tempos germinei
e agora o barco singra pelas águas setembrionais
descongestionadas estão as pálpebras das veias
e do céu
deslizam Painas, forram o chão e meu chapéu ...
* virgínia além mar
sobre Paineiras - Os frutos são cápsulas verdes, que, quando maduras, rebentam (deiscentes), expondo as sementes envoltas em fibras finas e brancas que auxiliam na flutuação, que é chamada paina.
A partir dos vinte anos de idade aproximadamente (sudeste brasileiro), os espinhos costumam começar a cair na parte baixa do caule, e, gradualmente, também caem nas partes mais altas da árvore, com o engrossamento da casca. Diz-se no Brasil que isto permite à árvore receber ninhos de pássaros, o que seria impossível de acontecer quando esta tinha espinhos longos e ponteagudos; assim, flores e frutos já não estão presentes, a árvore continua dando sua contribuição hospedando os passarinhos. Esta não é uma regra para todas as paineiras; - * imagem internet
3 comments:
Querida poeta manamiga Vica além mar,
Neste verso, você sai fluindo palavras em inspiração fragmentada, para cantar em águas a sua rima.
Parabéns querida. Sensacional.
Beijos carinhosos, com admiração,
Socorro
grata minha manamiga Socorro , tua visita é ar puro, oxigenando as águas da Poesia,
abraços afetuosos tua virgínia
Poeta Virgínia além mar-peixe voador
Diluida no encantamento dos teus versos...és tão intensa quanto a
natureza!
Comtemplando-as em poesia...
delirio puro para os sentidos!
Parabéns manamiga querida
Grata por compartilhar essa belezura!!
Beijinhos de super carinho mais admiração da Li
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